Mas a verdade é que a gente funciona como uma espécie de celular. Tem horas que a gente está perdido pelos lugares, tem horas que a gente é jogado no chão sem perceber. Tem horas que a bateria está cheia e as forças todas recompostas,e tem horas em que a bateria está apitando, implorando por uma recarga. Chega um tempo em que a gente perde a graça,que as pessoas enjoam e fazem a gente sair de moda na vida delas. E no meio dessa difícil vida de eletrônico, chega aqueles dias em que tudo que a gente mais quer é ficar desligado, sem receber ligações, mensagens ou ter que ouvir o despertador apitar.
Eu sou assim mesmo, uma mistura de milagre com desastre. Amando tudo que posso, sendo amado por nada que quero. Vivendo de esperas, esperando a vida me dar o sorriso que mereço.
“É fácil morrer. A toda hora, em todos os lugares, a morte está se oferecendo. Mais difícil é continuar vivendo. Eu continuo. Não sei se gosto, mas tenho uma curiosidade imensa pelo que vai me acontecer, pelas pessoas que vou conhecer, por tudo que vou dizer e fazer e ainda não sei o que será.”