Ela não queria se afastar, mas sem querer o fez. Queria saber se alguém sentiria sua ausência ou a saudade imperante.
Se algum olhar estava voltado a ela, ou se alguém se importava com os seus sentimentos. Era tão terrível,
mas sempre que ela se aproximava, o outro se afastava. O barco sempre afundava. Sua luz já estava gasta,
pés cansados e memória desgastada. Rumo totalmente declinado. Já não sabia se avançava, ou pausava.
Bem que queria não queixar-se, nem deixar-se entristecer, mas não estava na vez dela escolher.
Queria recuperar-se, aplaudir-se e voltar a viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário