sábado, 14 de julho de 2012

Quando o poeta chora.



E quando as palavras faltam,
Os sentimentos pesam,
E sem controle, eles se acumulam…
Os pensamentos vem à tona
E as palavras voam
Para um escuro distante…
São muitos personagens para organizar
É muito desabafo para escutar
E nem as escritas conseguem resolver…
As vozes, os gritos, os gemidos
Soam dentro da mente, mente, mente…
E nunca param, param, param…
São tantas coisas que enlouquecem
Que o vazio se encontra no nada
E nada sai…
É o horror do escritor
Quando não consegue ser interlocutor
Esvazia, e enche, e enche, e esvazia…
Sente-se inútil, desnecessário
Mas, sabe ele, que ali
É o começo de um novo conto…
A partida para uma nova poesia
Para um novo poeta.
É o enredo para novas lágrimas…

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