domingo, 11 de dezembro de 2011

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Às vezes bate um desespero neste pequeno órgão que guardo em meu peito. 
Às vezes as lágrimas rolam sem avisar em minha face assustada. 
Às vezes tudo muda, a escuridão toma conta, escuridão causada pelos grandes olhos fechados diante do medo. 
Medo que palavra macabra. Medo que me arrepia ou causa náuseas, medo do tempo, do não-tempo, medo do mundo.  
Ah, como me amedronta viver ou não-viver. Ando pelas ruas com coração apertado, olhos inchados tentando segurar lágrimas. 
Ando… Não ando me arrasto, carregando este peso em minhas costas. Às vezes me perco dentro de mim, 
desesperada procuro a Lua para me iluminar. Às vezes choro baixinho segurando-me para não gritar.

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