quinta-feira, 24 de novembro de 2011

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Ando sozinha, calada, silêncio é o que não me falta. Às vezes choro… Às vezes durmo ou tento dormir. Minha boca esta fechada, meu peito esta fechado, minha porta não mais se abriu, minha perna sucumbiu, a luz fugiu e me deixou na solidão. Vivo correndo contra o tempo, chorando sem acalento, reclamando do que só sabe me faltar. A noite acabou de chegar e com ela a chuva, o barulho quebra o meu silêncio, porém de minha boca nada saiu. Pra que chorar? Pra que sofrer? Pra que viver, se nada faz sentido, se não tenho mais abrigo pra fugir da tempestade? Pra que se perguntar, se a resposta não virá e essa certeza já está certa? Por que pontos de interrogação em vez do ponto de exclamação? Chega querido, durma e sonhe… Fuja. Corra, sonhos são melhores que realidade!

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