segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dia sufocante



Eu tento quase que desesperadamente colocar ar nos meus pulmões. Mas parece que eles estão incapacitados 
de fazer suas tarefas. Assim como todo o resto de mim. Não sei o que houve, mas nada funciona como antes.
As madrugadas são verdadeiras punições. A cada segundo meu peito falha, dói, quebra. As coisas ficam frias,
mortas e solitárias. Rimas já não fazem mais parte de mim. Não tenho nada além de uma cama vazia e um coração cheio de saudades

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