sexta-feira, 15 de abril de 2011

lOuCuRa

"α ℓσυ¢υяα é α ιη¢αρα¢ι∂α∂є ∂є ¢σмυηι¢αя-ѕє. єηтяє α ℓσυ¢υяα є α ησямαℓι∂α∂є, qυє ησ ƒυη∂σ ѕãσ α мєѕмα ¢σιѕα, єχιѕтє υм єѕтα∂σ ιηтєямє∂ιáяισ: ¢нαмα-ѕє 'ѕєя ∂ιƒєяєηтє"
 (ραυℓσ ¢σєℓнσ)


Sim, esse é um tema que dá MUITO o que falar. Gera assunto, na moral. Sou completamente viciada no livro/filme Veronika Decide Morrer, então gosto bastante de tocar nesse assunto. A criatividade hoje está em baixa, então não sei se a postagem será lá aquelas coisas, mas vou tentar. Afinal, o que será de mim se eu não escrever?
Se tem uma coisa que eu aprendi, é que a loucura nada mais é do que uma forma de se libertar. Veja por nós, seres humanos racionais. Agimos de forma 'normal', é isso o que todo mundo busca. Mas na realidade: o que é ser 'normal'?
Vivemos em uma sociedade onde todos tentam ser iguais. Pessoas deixam de viver suas vidas e tornam-se marionetes dos 'maiores'. Todos fazendo as mesmas coisas, sempre nos mesmo lugares. Todos seguindo regras que ninguém sabe quem criou.
Algumas pessoas geralmente pensam: "O que vão pensar de mim se eu mudar? Se eu não seguir as regras, se eu fazer algo diferente? É, é melhor continuar como está. Não quero que me chamem de louco"
Deixam de viver o extraordinário para se encaixar em qualquer tribo, seguir uma vida padrão. E a loucura é o que há. Se apaixonar e se decepcionar, mas crescer cada vez mais forte. Pegar coisas simples do dia-a-dia e fazê-las especiais, fazê-las loucas, fazê-las lindas. Estar sempre mudando, esquecer os padrões da sociedade, quebrar regras de vez em quando, sorrir para um estranho, gritar com todas as suas forças, correr de alguém, correr para alguém, jogar bola no meio da rua, desenhar com corretivo nas calçadas, beber além da conta por apenas uma noite. Experimentar, conhecer, se entregar. Morrer de amor, dar um presente fora de hora, cair no chão de tanto rir, comer até não aguentar mais. Correr riscos, cair e sorrir, dizendo "é um dos muitos tombos que estão por vir". 


Seja louco por um dia. Viva o extraordinário, o anormal. Ou melhor... apenas viva.



Nenhum comentário:

Postar um comentário